quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

SUAPE É UMA REVOLUÇÃO EM PERNAMBUCO QUE O PIG NÃO MOSTRA

Governador de Pernambuco Eduardo Campos

O NORDESTINO VOLTANDO PRA CASA.
“Aqui só não tem emprego quem não sai de casa.”
É a frase do Carlos, garçom do restaurante Beijupirá, de Porto de Galinhas, perto de Recife.
A meia hora dali fica Suape. Suape é um porto e um distrito industrial de 14 MIL HECTARES (o maior porto da Europa, Roterdã, tem 5 MIL ha).
Tem 96 empresas. 20 plantas em construção.
A General Motors do Brasil também vai para lá.
São investimentos de US$ 20 bilhões, o que é igual a 28 anos de investimentos privados em Pernambuco.
Hoje, Suape emprega, diretamente, 30 mil pessoas.
Quase todos recrutados na região metropolitana de Recife – muitos, filhos de cortadores de cana e pescadores.
Suape será o destino de um ramal da Trans-Nordestina. 
(O outro será Pecém, no Ceará.)
No PAC2, Suape vai construir um terminal açucareiro, um novo terminal de containeres e um terminal de granéis sólidos.
A maior obra de Suape é a Refinaria Abreu e Lima, da Petrobrás, em parceria com a PDVSA, da Venezuela.
(Abreu e Lima foi um militar pernambucano que lutou ao lado de Simon Bolívar.)
A refinaria é a primeira que a Petrobrás constrói em 30 anos.
Ocupará 630 hectares, ou seja, o equivalente a 630 campos de futebol.
Vai produzir, 22 mil barris de petróleo por dia.
Custará US$ 13 bilhões.
Em torno da Abreu e Lima serão instaladas unidades para produzir matéria prima para um pólo de indústrias têxteis.
Em torno de Abreu e Lima vão trabalhar seis estaleiros.
E o Brasil voltará a ser um dos fortes produtores mundiais de navios: “a retomada da indústria naval acontece em Pernambuco”, diz Inaldo Campelo, diretor de gestão de Suape.
(Abreu e Lima foi um militar pernambucano que lutou ao lado de Simon Bolívar.)
A Bunge tem em Suape o maior moinho da América do Sul.
Suape tem a ambição de ser um centro produtor de plataformas e sondas para atender à demanda do Pré-Sal.
Suape permitirá que um navio chegue em 7 dias ao porto de Nova York, e, em 9 dias, a Roterdã.
Num raio de 800 km, Suape atinge 7 capitais do Nordeste, que representam 90% do PIB nordestino.
O governador Eduardo Campos criou doze escolas técnicas em doze micro-regiões de Pernambuco.
Uma delas fica em Suape, que já qualificou 3.800 jovens.
Tem um SENAI dentro de Suape.
O Hospital D. Helder Câmara está em construção.
O sistema de transportes integrará ao sistema de metrô e de transporte de toda a região de Recife.
O Governo de Pernambuco não quer reproduzir Camaçari, na Bahia, onde, ao lado de um complexo petroquímico, houve favelização.
Eduardo Campos criou 5 universidades e um Centro de Pesquisa Nuclear.
Eduardo Campos criou também um Centro Fármaco-Químico.
Uma Cidade Digital já existe nas instalações do antigo porto de Recife, com mais de cem empresas.
Suape vai recuperar a casa grande do engenho Massangana, onde viveu Joaquim Nabuco.

Pernambuco, sob Eduardo Campos, cresceu muito acima da média brasileira.
É uma China dentro do Brasil.
É a nova locomotiva do Brasil.
“Enquanto pernambucano, devemos tirar o chapéu para o Lula. Ele ajuda não só Pernambuco, mas o Brasil. Muitos pernambucanos já estão voltando, ” disse Campelo.

Eduardo Campos tem 43 anos.
Ele dá de 10 a 0 no José Serra, o “economista competente” que não é um nem outro.
Segundo o pernambucano Fernando Lyra, Eduardo Campos será presidente do Brasil.

Georgia Pinheiro e Paulo Henrique Amorim

INFORME PUBLICITÁRIO



No final dos anos 60,  início dos 70, as pessoas imploravam para o dono da banca de revista "guardar" um exemplar da Veja antes que se esgotasse ou que o DOPS confiscasse. Não imprimia pra quem queria. Só vendia menos do que o  glorioso PASQUIM, que também se alimentava das cagadas da corrupção desenfreada e enrustida e dos crimes da dita cuja cor de oliva e dos “privatas” de todos os tempos da República. O "pasca" morreu porque só sabia lidar com aquele situação de tirania fiscalizada por censores alienados, funcionários públicos da melhor boçalidade. A Veja está indo pro brejo do Tietê porque não sabe lidar com a concorrência; foi ferida de morte pela internet e, principalmente, porque nunca imaginou que o poder do voto fosse mais forte do que a grana dos bons tempos dos Civitas. 
Há pouco demitiram o editor Mário Sabino que tramava estas fofocas e acusações sem provas de ministros do governo Dilma, atitude que a presidenta ficou muito agradecida, pois serviu pra popularíssima chefe de Estado imprimir um governo com a sua cara e coragem, sem precisar bater de frente com o velho serviçal PMDB.


domingo, 29 de janeiro de 2012

Cadê o Jonas?



por José Maria Vasconcelos


Padre Adão, jovem vigário da paróquia Tancredo Neves,
cópia do jogador argentino, Messi. Falta-lhe a ginga das
bolas, mas é craque no sermão, além da voz de tenor.
No último domingo, Padre Adão surpreendeu os fieis do
Bairro São João, ao substituir o vigário, pela sapiência da
palavra.


Eu já conhecia a história do profeta Jonas, engolido
e vomitado por uma baleia, por se negar a cumprir o
chamado de Deus para missão de converter a cidade
de Nínive, cuja população beirava à das metrópoles
atuais, inclusive na devassidão. Que devassidão, nobre
sacerdote? A mesma que arruína qualquer sociedade de
qualquer época? A História vive de repetir coincidências.


Se depender das coincidências históricas, empatamos
com a depravação do império romano, civilização grega
e tantas outras, aí estamos fritos. Já atingimos o limite
da tolerância e padecemos vexames do caos.


No princípio da dominação romana e organização
política da Grécia, registraram-se episódios heroicos
de amor à pátria. Soldados metiam as mãos na
brasa, revoltados por não ter acertado o golpe nos


comandantes de tropas inimigas. Na Grécia, uma
senhora recebeu a visita do carteiro, comunicando-
lhe a morte do filho, na guerra. A mãe do heroi não
hesitou: "Moço, quero saber, primeiramente, se
as nossas tropas venceram a batalha!"Em tempo
de globalização do egoísmo e direitos individuais
exacerbados, parecem loucura gestos de grandeza
nacional.


Coincidentemente, as grandes civilizações arruinaram-
se, quando se permitiram condutas de desonestidade,
desvarios sexuais, vendas de segredos de estado,
desagregação familiar, hedonismo, excessiva busca
dos prazeres materiais, disciplina frouxa com os filhos,
abandono da ética. Roma, no auge da prosperidade
alimentada pelos elevados tributos e encargos sobre as
colônias, assistiu a monumentais escândalos, em todos
os três poderes. Diversão(pão e circo), culto ao corpo,
nas termas e academias de ginásticas, afrouxamento
do espírito, desencadeamento do homossexualismo,
preguiça e leviandade contaminaram tropas e generais,
inclusive na Grécia. As fragilíssimas e menosprezadas
legiões bárbaras do norte europeu, sem organização
política, porém ardendo de ódio, arrasaram a capital do
império e impuseram terror iconoclasta. Uma espécie
de ressentimento talibã, engasgado há séculos, devido
à opressão imperial. Graças à diplomacia eclesiástica,
foi domada a carnificina, que destruiu mais da metade


da população. O império babilônico, da ostentação dos
jardins suspensos e depravado rei Nabucodonosor, virou
cinzas. Apagou-se o esplendor imperialista da França,
Portugal, Inglaterra, Espanha, tantos e tantos. Agoniza o
império americano. Zomba a China.


Olhar para a história dos povos, extrair-lhes algumas
lições de harmonia social podem salvar a sociedade
contemporânea. O profeta Jonas não pregou, em
vão, na grandiosa e depravada Nínive. Os cidadãos
ouviram a advertência de que a cidade se arruinaria,
em breve, se não abandonasse os pecados. Precisamos,
urgentemente, de Jonas e profetas do bem, em todas as
esferas das instituições. Carecemos, também, dos Jonas,
que se arrependam da omissão de servir aos sublimes
ideais, e partam para a tarefa que lhes foi outorgada.


josemaria001@hotmail.com


Texto extraído do estômago (quase que sai "barriga") do jornal Diário do Povo, de Teresina, Piauí.

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