quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

WikiLeaks: Heráclito Fortes quis armar Brasil contra Venezuela



BERNARDO MELLO FRANCO

DE SÃO PAULO

O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) sugeriu a Washington estimular a produção de armas no Brasil para barrar supostas ameaças de Venezuela, Irã e Rússia, afirma um telegrama secreto obtido pelo site WikiLeaks.

Ele apresentou a ideia ao ex-embaixador americano Clifford Sobel, diz informe do diplomata de 2007.

Pelo relato, Heráclito pediu uma reunião “urgente”.

Ele disse estar “verdadeiramente preocupado” com a influência do presidente venezuelano Hugo Chávez e sugeriu um plano para armar Brasil e Argentina contra a suposta ameaça bolivariana, “antes que fosse tarde”.

Ainda segundo o telegrama, o senador sugeriu acionar empresas privadas, para mascarar a ação dos EUA. Não há registros de que a ideia tenha sido executada.

Em outro telegrama, de 2008, o embaixador conta que Heráclito relatou a suposta presença de terroristas em ONG controlada por petistas no Piauí e disse temer a instalação de guerrilha esquerdista em Rondônia.

As mensagens fazem parte do pacote com milhares de comunicados diplomáticos que o WikiLeaks começou a divulgar em novembro. A Folha e outras seis publicações têm acesso ao material antes da sua divulgação no site do grupo (www.wikileaks.ch).

O senador, que não se reelegeu, negou o relato. “Não tem fundamento. Sou pacifista. Seria idiotice minha fazer uma proposta dessas.”

Colaborou FERNANDO RODRIGUES, de Brasília

Clique aqui para ler:
O inacreditável senador Herácito Fortes no WikiLeaks

Clique aqui também para ler:
Heráclito, o defensor da Boeing

Caricatura e montagem: João de Deus Netto - JenipapoNews

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Caricaturas da (a)ética...


Ricardo Eugênio Boechat nasceu no dia 13 de julho de 1952, em Buenos Aires, na Argentina! Gostava de escrever, ler jornais e revistas, política e noticiário internacional, mas era um aluno fraco em ciências exatas. Conseguia boas notas em redação. Não raro, fazia a redação dele e a dos colegas que, em troca, davam cola em Matemática. “Nunca tive, entretanto, atração especial pelo jornalismo. Sabia o que não queria ser – e não queria ser muitas coisas. Mas a profissão de repórter não estava nessa lista”, afirma o jornalista.

A MÁGOA...

"O ‘escândalo’ revelado por Veja (notícia em O Globo relacionada à briga entre o empresário Nelson Tanure e o Banco Opportunity, de Daniel Dantas, pelo controle acionário de empresas de telefonia) naquela semana consumiu-lhe sete páginas. Na edição seguinte, nenhuma linha. Esse incomum desaparecimento de uma suposta grande reportagem é suficiente para expor o quanto era especiosa – e manipulativa, e eivada de má-fé – a versão que a revista teceu em torno da gravação de uma conversa minha com Paulo Marinho, meu amigo e informante de décadas, hoje assessor de Tanure".

Boechat foi demitido do O Globo a “mando” do já poderoso banqueiro Daniel Dantas.

Ah, as estrepolias maléficas do jornalismo do PIG! Quão antiga é!

O ESTILO...

No Jornal da Band, falando direto de Brasília, a repórter encerrou assim sua participação a propósito da reunião, hoje, do Conselho Político do governo:

- “Esta tarde, o presidente Lula comentou que o setor aéreo está igual a cachorro com muito dono: morre de fome porque ninguém alimenta”.

Corte.

Volta para o apresentador do telejornal, o jornalista Ricardo Boechat, no estúdio da Bandeirantes, em São Paulo, que diz:

- “Supreendente esse comentário [o de Lula], considerando-se que o cachorro maior é o presidente Lula que deveria cuidar do setor”.

A ética do jornalismo do PIG, nada surpreendente.


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