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As sete pérolas de um cordão mal-ajambrado
por Wedencley Alves
Para o jornalista "bissexto", ser
de direita é ser racista, homofóbico e defensor da tortura. Sem querer,
Guilherme Fiúza explica em suas próprias palavras porque ninguém se assume de
direita neste país.
E veio de onde menos se esperava a pior
definição do que é ser de direita. Sinceramente, acredito que esta
vertente ideológica não merecia tamanha injustiça...
Imagino que qualquer um com um pouco de
discernimento acredite que há um pensamento de direita que não se
preste, necessariamente, ao reacionarismo, racismo, à homofobia ou defesa
apaixonada de torturadores.
Dizer que todos aqueles que sustentam a
bandeira do livre mercado, da propriedade privada ou , mesmo, se
conformam com a assimetria econômica e política entre grupos sociais, fazem eco
às opiniões de um Jair Bolsonaro da vida, é acreditar realmente nos
próprios estereótipos expelidos por um senso comum esquerdista.
Mesmo os mais conservadores dos nossos
jornais - uma redundância concessiva, diga-se de passagem - não receberam bem
as palavras de Bolsonaro. Não parece que Marinhos, Frias e Mesquitas tenham se
convertido de uma hora para outra em patrulheiros de esquerda.
Algumas passagens de um texto do autor reproduzido em
alguns sites botinudos por aí são uma ducha de água fria para quem tem a
sincera esperança de que pode haver vida inteligente em qualquer vertente
ideológica.
Guilherme Fiúza sai em defesa de Bolsonaro e se indigna
com o fato de que negros e gays se sentiram mal com as estripulias verbais do
deputado. Não usou da mesma tolerância com o outro deputado polêmico, o
Tiririca: crimes gramaticais doem mais, para o jornalista, que a defesa da
tortura.
Sem nenhuma palavra em solidariedade em favor da vítima
direta das agressões, a cantora Preta Gil, Guilherme Fiúza se irrita
porque muita gente ficou irritado com tanta insensatez vinda de um
representante parlamentar.
Misturando jiló com tapete persa, Fiúza tenta convencer o
seu leitor lançando mão de bandeiras e frases prontas. Para o jornalista
"bissexto", ser de direita é ser racista, homofóbico e defensor da
tortura. Sem querer, Guilherme Fiúza explica em suas próprias palavras porque
ninguém se assume de direita neste país...
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E MAIS, NO MUITO ALÉM DO DEBOCHE
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GUILHERME FIUZA NA
WIKIPEDIA - http://pt.wikipedia.org/wiki/Guilherme_Fiuza
Ora
direis, mas, só isso?! Como só isso? Seu extenso currículum só está nessa magnitude por causa do tamanho do título do livro “Meu nome não é Diogo Mainardi,
porra!”, que sempre é citado acrescentando-se o nome do filme “Meu
nome não é Diogo Mainardi, caralho!” Agora, some-se a isso o título do
livro que você tem que ler antes de morrer...
Amazônia, 20º Andar:
De Ipanema para o topo do mundo, uma jornada na trilha de Chico Mendes ...
(João de Deus Netto - Caricaturista e blogueiro deste JenipapoNews.)