sábado, 26 de novembro de 2011

Lambança na saída do Ali Kamel da revista Veja.


Capa: joão de Deus Netto - Jenipaponews
por Marco Damiani_247 
Reconhecidamente, a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, é uma das melhores repórteres do País. Profissional cobiçada por todas as redações, autora de furos históricos que se misturam ao cotidiano de informações quentes, úteis e charmosas publicadas sob a sua chancela na segunda página da Folha Ilustrada – e tantas vezes em destaque na primeira página do jornal.
Hoje, em confiança a um colega de profissão (se bem que, para o Eurípedes Alcântara, Mario Sabino, aquela fonte, está determinado ‘a deixar a profissão’), a coluna da Mônica dá voz a uma mentira. Ou, ao menos, a uma tentativa de drible na verdade feita a partir de uma total desconsideração pelos melhores valores que existem entre fonte e jornalista. Que feio, Mario!
Cumprindo o papel de checar o que, àquela altura, circulava no universo da internet como um forte rumor, a partir de nota publicada no blog do jornalista Luís Nassif que obteve confirmação em Brasil 247 e aqui virou manchete, a coluna da Mônica fez o certo. Foi ouvir o pivô da notícia, o redator chefe de Veja Mario Sabino. E Mario Sabino fez o errado. Em lugar de contar a real, soltou uma conversa pelo lado do avesso. Garantiu que, ao contrário do que se dizia, ele permaneceria na revista. Firme e forte, todo pimpão, esnobando propostas milionárias que lhe aparecem “todos os anos”. É o que se conclui na leitura da nota ‘Convite’, da referida coluna, hoje. Em tempo: a nota diz que o destino negado por Sabino seria um posto de sócio na Companhia de Notícias, a CDN consolidada como a maior empresa de comunicação corporativa do País. Mas existe crédito para quem tenta ultrapassar a imprensa trabalhar com a imprensa? É o que se vai descobrir.
O que leva um sujeito como Sabino que trabalha, em tese, com a matéria-prima da verdade, a tirar do rumo certo uma coluna exemplar? Tem de ser muito folgado – e não ter o menor apreço pelo trabalho do outro. Do contrário, porque não simplesmente atender a reportagem e, uma vez incomodado em ser personagem da notícia, pedir para falar ‘in off’, avisar que não pode contar o que sabe, solicitar um tempo para deixar o quadro se aclarar? Tudo isso e mil outras alternativas são mais dignas do que falsear. Ainda mais para quem tem a responsabilidade de ser redator chefe da revista de maior circulação do País, quarta do mundo – era assim que se dizia no meu tempo em Veja --, em conversa séria com uma das principais colunas de informação dos jornais brasileiros. Nesse movimento, ele se assemelhou ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que já sem condições de permanecer no cargo, se aferra à cadeira, buscando de maneira desesperada ficar. Um espetáculo lamentável.
Pode ter acontecido, no entanto, de Sabino ter realmente dito a verdade – considerar, ali por volta da hora do almoço de ontem, que realmente estava mantido no seu cargo em Veja. Se foi assim, quem mentiu, então, foi o diretor de redação da mesma publicação, Eurípedes Alcântara. Senão, vejamos a nota oficial que está no alto do sítio da revista na internet:
Nota do diretor à redação
Meus caros,
antes que prevaleçam a maledicência e a desinformação, matérias-primas dos bucaneiros da internet, gostaria de esclarecer o que existe de factual sobre a decisão do Mario Sabino de deixar o jornalismo e, como consequência, seu cargo de redator chefe de VEJA. Havia um ano eu tentava dissuadir o Mario da determinação de deixar a profissão. Ele argumentava que o exercício do jornalismo já não lhe proporcionava a mesma satisfação. Embora eu apontasse que ele continuava a desempenhar suas atribuições com a responsabilidade, brilhantismo, ousadia e originalidade de sempre, Mario foi consolidando sua decisão de mudar de rumos profissionais.
Na semana passada, finalmente, Mario Sabino me procurou para dizer que seguiria mesmo outro caminho.
A decisão do Mario representa uma grande perda – para nós da redação de VEJA e para o jornalismo. Ele esteve ao meu lado durante quase oito anos, no cargo que ainda exercerá até o início do próximo ano, sempre como a melhor companhia que um diretor de redação pode ter na trincheira do jornalismo rigoroso e independente. Perco o convívio de um amigo, mas não a sua amizade. Fica conosco sua lição de profissionalismo intenso e de apego exacerbado à busca da verdade, para ele mais do que uma simples virtude, uma razão de vida. Sob essa ótica, farei e anunciarei nas próximas semanas as mudanças que a decisão do Mario acarreta.
Eurípedes Alcântara
Diretor de Redação
Uau! Alguém nessa história está, como diz o Neto, “de brincadeira” – e com coisa séria. O atual diretor de redação de Veja é o mesmo profissional que, no dia em que o saudoso Tales Alvarenga morreu, correu do sepultamento para seu computador para escrever um editorial de rasgados elogios ao falecido. Em vida, no mesmo dia em que foi escolhido para o seu cargo atual, Eurípedes voou de sua nova sala para o gabinete do então presidente da Editora Abril, Roberto Civita, de par com o igualmente recém nomeado diretor de redação da revista Exame, Eduardo Oinegue, para dizer ao patrão que, sim, aceitava a missão de bom grado – mas, principalmente, para dizer que não poderia trabalhar com a fórmula criada pelo próprio Civita de deixar o Tales, que saia da Direção de Redação de Veja, como coordenador maior das duas estruturas editoriais da casa, Veja e Exame. Quer dizer: assim que foi empossado no novo cargo pelo antigo chefe, saltou escada acima para solapar a nomeação dele como, outra vez, seu novo chefe! Um golpe rápido e certeiro de dar inveja ao Barba Negra e ao Capitão Gancho. Talvez por isso, agora, em sua nota à redação, Eurípedes tenha falado em "bucaneiros". Mais tarde, repita-se, escreveu o editorial de elogios ao profissional que, de mãos dadas com Oinegue, apunhalou. O que está na nota de hoje, à luz desse passado de postura rasteira em momento de luta interna, é, portanto, suspeito. Os elogios ali empilhados a Mario Sabino são tão verdadeiros quanto aqueles escolhidos no editorial sobre o Tales? Ou a nota foi escrita para não dar tempo ao redator chefe de voltar atrás em suas deprimidas reflexões sobre “deixar a profissão”? Em lugar de esperar uma volta de quem não foi – assim foi dito por Sabino à Folha de hoje --, Euripa (ele é assim chamado, carinhosamente, por alguns em Veja) adiantou o serviço e consolidou “o que existe de factual sobre a decisão do Mario Sabino de deixar o jornalismo e, como consequência, seu cargo de redator chefe de VEJA”. Isso mais parece um pé nos costados, bem ao estilo, como já se viu, do Diretor de Redação.
Por estas e outras que certamente ainda irão aparecer, o que era para ser apenas e tão somente um movimento de faxina ética em Veja, dado o radicalismo à direita empreendido na gestão de Mario Sabino como redator chefe da revista, evoluiu para uma autêntica lambança. Acrescida pela entrada no imbróglio do notório Reinaldo Azevedo, que em seu blog, sob o guarda-chuva de Veja, faz um joguinho de ‘de’ e ‘da’ que ele próprio derruba, uma vez que, primeiro, faz disso uma diferença e, em seguida, uma igualdade. Ao que parece, Euripa tirou Sabino de Veja, mas Azevedo, sem poder, queria que ele ficasse. Para melhor juízo do leitor, eis o que o líder do nosso Tea Party postou na madrugada:
Mario Sabino vai sair DE VEJA, mas não DA VEJA
É verdade: Mario Sabino vai sair de VEJA. Não pelos motivos que fariam a satisfação de certa canalha. Mario sai de VEJA, mas não da VEJA. Esse artigo definido que somo à preposição implica, como deixa claro um texto a seguir, que permanece uma cultura, de que Mario é fruto e promotor. Ao longo do dia, as legiões do ressentimento, do ódio, da vulgaridade e do obscurantismo ficaram enviando mensagens para este blog: “E aí, tá com medo?”. O que tenho escrito nestes últimos dias evidencia: tenho não exatamente medo, mas asco, é da irrelevância, da inveja e da estupidez em que essa gente navega.
Abaixo, segue uma nota inequívoca, clara, e solar de Eurípedes Alcântara, Diretor de Redação da VEJA. Fala por si mesma. Os profissionais de VEJA e da VEJA lamentam a saída de Mario Sabino. Todos sabemos que, em seu novo caminho, atuará com o brilho, o rigor e a competência de sempre. Leia a nota de Eurípedes (publicada acima*).
Do que deu para entender, Sabino, agastado, pediu para sair, resolveu ficar, plantou notícia na imprensa neste sentido, Euripa fez que não viu, consolidou a demissão do muy amigo e Reinaldo Azevedo chorou a perda.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Os Advogados do Diabo...

(clique e amplie o "monstro")

Todo novo presidente da república se depara com o direito constitucional de escolher novo ministro para substituir algum faraó do STF que se aposenta. Este tirano do pantanal, Gilmar "Dantas" Mendes, foi da Advocacia Geral da União quando (tinha que ser!) FHC foi presidente. Fez sempre a vontade dos poderosos e por isso foi nomeado pelo FHC para o STF e mais tarde chegou à presidência do Supremo Tribunal Federal.
O esquema era, "quando nós (FHC) sairmos, o Gilmar limpa a barra no STF, da enxurrada de 'nossos' podres que aparecerão, com certeza!".

Este juiz tem histórico estranho de trabalho. Foi ele quem impediu as investigações de todo o processo de privatizações comandado por Daniel Dantas no governo FHC.

O Abdelmassih é do mesmo círculo da elite paulista do Jardins, Higienóplis, desta máfia, o problema é que ele não estuprou a Mariazinha de Fátima do Capão Redondo, só fazia sexo com cheirosas e desacordadas dondocas da Daslu

Aí o bicho pegou!



Estas indecências nunca serão lidas no PIG - Partido da Imprensa Golpista do esgoto da Globo e do Tietê.

ABDELMASSIH E SERRA NA REVISTA PIAUÍ

Serra é tão amigo, mas tão amigo do médico acusado de abusar sexualmente de cerca de 60 ex-pacientes provenientes de três estados brasileiros, que chegou a conseguir um encontro privado com o Papa Bento XVI, em maio de 2007.

A prima Bidu conta que, graças a um tratamento de fertilidade com o médico Roger Abdelmassih, Verônica - a esposa abortiva do Zé Serra - pôde ter as duas últimas crianças. Quando Bento XVI esteve em São Paulo, Abdelmassih pediu para que Serra o incluísse no encontro privado com o papa, e foi atendido. "Imagina agora, que o médico foi preso", disse Bidu, "o Zé não pode nem ouvir falar o nome dele!".

Veja a trajetória do agora desprezado Serra.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

José Neumanne Pig

(clique e amplie)

Escute só do que este moço andou se queixando para seus dois ou três admiradores no camarim do já moribundo SBesTeira:

“Meu sonho com delírio retumbante seria ser um Boris Casoy, um Alexandre Garcia, um Ali Kamel (do Jornal Nacional), uma Miriam Leitão (sem chute!), uma Eliane Catanhede (mais cheirosa ainda!), uma Lúcia Hipólito (mesmo bêbada!), um Diogo Mainardi (mas não fugiria do país!), um Reinaldo Azevedo, com legítimo chapéu Panamá, não desses que vêm da Paraíba, onde nasci por acaso, antes de me tornar paulista; um Arnaldo Jabor com aquelas frases e palavras arrombantes, mesmos sem efeitos...
Mas, infelizmente, sou muito pé de chinelo pra isso, e minha ínfima participação no jornal do SBT - que ninguém ver! -, me ferra mais ainda!  Vou continuar tentando ser escritor...

Meu nome é José Meunome Pinto, mas podem me chamar de ... Escritor e poeta”.

PS. Tem uns petistazinhos lulistinhas de merda por aí, que me chamam de hiena porque rio até de câncer nos outros, mas faço também poesias como esta oferecida ao maior Estadista da História de Minas Gerais, Aécio Never... 

Espero que se deliciem-se, é de fazer  o “drummond” (de Andrade) e a “cecília” (Meireles)se remexerem no “pau de arara”... Ôps! Foi mal... rs rs!

Ode ao pó 

Açúcar é assim: 
brilho vermelho na melancia, 
mancha verde na uva-itália 
e na maçã verde, 
mas todo branco quando só 
e branco inteiro enquanto pó 
(força de fortes 
droga de débeis). 
Gelado e molenga 
no sorvete de açaí; 
a cara-metade do caramelo, 
embebido em compressas, 
tostado em fogo lento. 
Há açúcar na polpa 
e açúcar na papa. 
Há açúcar do engenho, 
de forno e fornalha. 
 
Açúcar é assado: 
o suor do camponês pulverizado, 
sacos de cristal na prateleira, 
valendo ouro no mercado, 
virando merda no organismo, 
bela merda, 
doce merda, 
...merda... 
 
Açúcar é assombro: 
à sombra do Hades, 
as águas do Ganges; 
panacéia do avesso 
e dor das paixões 
e cor das paixões 
se esparramando, líquida, 
na esclerose de minhas veias, 
minhas veias velhas. 
Veneno e garapa, 
a mó, o mel, o mal, 
a morte feito gosto 
invade meu sonho, 
me habita o pesadelo 
num aviso de sol morno: 
o passo lerdo, 
o pinto casto, 
o cuco morto. 
E dá sinais de olho posto: 
a vida breve, 
a arte curta, 
o gole brusco, 
a cinza fria, 
um dó de peito 
e o pó sem fundo, 
ao qual haveremos 
de tornar 
- todos. 
 
São Paulo, manhã de 18 de novembro de 2000 
José Nêumanne Pinto

AQUI TEM MAIS “POESIAS” DO PINTO: http://www.revista.agulha.nom.br/jneumanne.html#odeaopo

E AQUI TEM O VÍDEO DO GOLPISTAZINHO DE MEIA TIGELA DE AUDIÊNCIA ,CONVOCANDO OS MILITARES PARA UM GOLPE! SÉRIO!!!
http://www.youtube.com/watch?v=giht0ht6Ga8


Caricatura: João de Deus Netto
Texto inspirado numa charge do Bessinha do Conversa Afiada.

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