TONY PALOCCI
Quer dizer, então, que, depois do Nelson Johnbim, temos agora o ministro Tony Palocci. Dois que espinafram a política externa brasileira para autoridades americanas.
Papelão, hein ?
Como o Celso Amorim deve ter sofrido, nas mãos do Tony e do Johnbim. A ALCA, como se sabe, foi uma tentativa americana de unir as Américas, sob a liderança americana. Era a criação de um Commonwealth do Império Americano. A tentativa começou com Bush, o pai, tomou outro formato com Clinton/FHC, e Bush, o filho, tentou ressuscitá-la.
O principal objetivo sempre foi botar o Brasil – o maior país da América Latina – debaixo do guarda-chuva americano. Outro grande da America Latina, o México, já estava devidamente abrigado sob o guarda-chuva do Nafta.
E deu no que deu.
O PiG e a elite branca se excitaram com a idéia de aderir à ALCA e oficializar a volta do Brazil à condição de colônia com que sempre sonharam.
Lula resistiu.
Celso Amorim comeu o pão que o diabo amassou nos editoriais coloniais do jornal Estadão.
Caricatura: João de Deus Netto/JenipapoNews
Um comentário:
Vão lá no site do Azenha e leiam o que está acontecendo nos EUA.
Título: Entre o jornalismo industrial e os que querem afogar nordestinos.
O debate do momento nos Estados Unidos é sobre se a retórica raivosa da extrema-direita foi responsável ou não, ainda que indiretamente, pelo massacre de Tucson (aquele, em que o atirador matou um juiz federal e acertou a deputada democrata Gabrielle Giffords).
E OLHA COMO FAZ SENTIDO O COMPORTAMENTO NAS ELEIÇÕES, DA ELITE BRASILEIRA DESLUMBRADA COM AMERICANOS:
O debate nasceu do fato de que a republicana Sarah Palin, em sua campanha contra a reforma do sistema de saúde proposta por Barack Obama, ilustrou com a MIRA DE UMA ARMA os distritos em que os eleitores e ativistas republicanos deveriam concentrar seus esforços para “abater” os democratas. Um dos distritos era exatamente o de Giffords, no Arizona.
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