(clique na ilustração)
Jorge Bornhausen
“Temos que nos livrar
desta raça do PT por 30 anos!”
Numa declaração que combinava um ódio de classe muito enraizado e a xenofobia que não é comum à cultura de nosso país.
Numa declaração que combinava um ódio de classe muito enraizado e a xenofobia que não é comum à cultura de nosso país.
Por: Altamiro Borges
Na crise política que se arrastava
no país, sinistros personagens tinham conquistado os holofotes da mídia por sua
postura raivosa e golpista. Entre eles, destacava-se o senador Jorge
Bornhausen, presidente do então PFL. Quando a tensão atingiu o seu ápice, ele
festejou a possibilidade do impeachment do presidente Lula e da derrota das
esquerdas para uma platéia de ricaços em São Paulo: "Vamos nos livrar dessa raça por uns 30 anos". Rechaçado
pela declaração racista, o notório reacionário tentou remendá-la. Na seqüência,
diante dos cartazes espalhados em Brasília com sua foto sobreposta a uma imagem
nazista, ele teve um chilique e esbanjou histeria, relembrando seus velhos
tempos de serviçal da ditadura militar.
Mas o senador Jorge Konder
Bornhausen não está com esta bola toda! Como desabafou o presidente Lula, irritado
com os hidrófobos do PFL, "eles não
têm moral para criticar". Na vida política, o senador sempre esteve a
serviço das piores causas. Ele iniciou sua carreira na UDN, partido da elite,
com roupagem moralista, conhecido pelas ações golpistas contra Getúlio Vargas e
João Goulart. Após o golpe de 1964,
foi um dos líderes da Arena, partido
da ditadura, da tortura e dos assassinatos, sendo presenteado com o posto de governador biônico de Santa Catarina. Com a redemocratização,
fundou o PFL e ajudou a forjar a
imagem de Fernando Collor de Mello. Defendeu este governante
corrupto até o seu impeachment.
No triste reinado de FHC, Bornhausen foi um de seus principais ministros e ajudou no nocivo
processo de privataria do Estado e de desmonte do Brasil.
Em junho de 2003, os procuradores Luiz
Francisco de Souza, Raquel Branquinho e Valquíria Quixadá entregaram à Receita
Federal cerca de seis mil documentos sobre 52 mil pessoas que lavaram US$
30 bilhões nos EUA a partir do Banestado de Foz do Iguaçu. O maior
foco de investigações recaiu sobre "a família do sr. Jorge Bornhausen, do PFL,
cujo banco familiar, o Araucária,
lavou ao menos US$ 5 bilhões nesse
esquema, que envolvia dinheiro de
traficantes, de doleiros, mas sobretudo das sobras de campanhas
eleitorais" .
Todos estas graves denúncias,
infelizmente, não fluíram no conciliador governo Lula. Elas bem que
poderiam desmascarar muitos dos que hoje pousam de políticos honestos e esbanjam arrogância.
poderiam desmascarar muitos dos que hoje pousam de políticos honestos e esbanjam arrogância.
PROFETA LULA
O último dos dinossauros, aquele que queria acabar com a raça do
PT, mordeu o próprio rabo e se envenenou. E a profecia se fez realidade: “Precisamos extirpar o DEMo da política
brasileira”, discursou Lula em 13/09/2010, em Joinville, SC. Na terra dos Bornhausen,
Lula previu o previsível. Não
demorou um ano e o DEM está se
desintegrando: BORNHAUSEN ACABOU COM A
RAÇA DO DEMO.
OS SÓRDIDOS ACONTECIMENTOS DA VIDA POLÍTICA DOS “BORNHAUSEN” VOCÊ
ENCONTRA AQUI
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