Sobre
isso, diz Ayres Brito:“Não perco oportunidade de cortar na própria carne”. “Há
nichos (judiciário) que parecem vigorar no passado. A LEI DE IMPRENSA FOI
SEPULTADA pelo STF e uma parte do Judiciário (GILMAR MENDES&CIA) parece não
entender isso”, completou.
SOBRE
HUMOR, CHARGES, CARICATURAS... Ôps!
Ayres
Britto comentou ainda a decisão do STF que derrubou os dispositovos da Lei
Eleitoral (9.504/1997). “O humor é o tipo de crítica mais sarcástico,
mais cáustico. E a gente disse o quê? É plena a liberdade de imprensa,
inclusive em época de eleição. Conseguimos emplacar a ideia de que o humor a
sátira são atividades tipicamente de imprensa”, afirmou.
O Ministro Ayres Britto deu um recado ao ex-Supremo Ministro Supremo Presidente Gilmar Dantas Melo que tem mania
de processar jornalista. É o que fez com Leandro Fortes, revista Carta
Capital e o jornalista Paulo
Henrique Amorim. Perdeu todas. Mas continua no vício, a pedido do patrão e banqueiro Daniel Dantas.
De acordo com o ministro, a liberdade de imprensa se antagoniza
com outros bens de personalidades como o direito à intimidade, à imagem, à vida
privada e à honra. “Não há como conciliar esses blocos sem uma precedência
cronológica de um sobre o outro. Os países que se orgulham do patamar elevado
de civilização, esses países chegaram a uma conclusão: a liberdade de imprensa
tem precedência, tem primazia, seja qual for o debate físico ou tecnológico”,
afirma. “O outro bloco incide a posteriori, no plano das responsabilizações.
Há um regime constitucional sobre a liberdade de imprensa, a Constituição
é a lei orgânica sobre liberdade de imprensa. Nenhuma outra lei pode ter a
pretensão de conformar a liberdade de imprensa, a não ser pontualmente. Direito
de resposta, direito de indenização, participação de empresas estrangeiras,
tudo isso é matéria lateralmente de imprensa, mas não é o núcleo duro. Onde se
afirma o núcleo duro da liberdade de imprensa, não pode haver lei”.
Seminário
Cultura de Liberdade de Imprensa (27/11/2010), promovido pela TV Cultura. Também
participaram do evento o ministro Franklin Martins e o ex-presidente da
República, Fernando Henrique Cardoso.
Um comentário:
Só que isso não tem nada a ver com a falta de liberdade argumentada pelo lixo jornalístico da imprensa tradicional. O que eles fazem não é jornalismo investigativo, é associação com o Crime Organizado que está sendo investigado. Antes que algum apaixonado pela quadrilha venha com este papo de papagaio de PRIVATA.
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